De onde viemos e para onde vamos
Fantástika 451 foi criada como uma maneira de construir diálogos em língua portuguesa a respeito de certa produção literária: ficções fantásticas, científicas, especulativas, políticas, utópicas.
A plataforma é organizada em três frentes: diálogo entre pessoas que gostam destas literaturas, difusão de ideias em uma revista eletrônica e eventos virtuais e presenciais.
Diálogo entre pessoas interessadas
Gostaríamos de aproximar pessoas que gostam desses assuntos. Assim, se você escreve, edita, pesquisa ou simplesmente adora ler livros que pertencem a esses gêneros, venha participar!
Veja aqui nossos canais internos de diálogo e como acompanhar as atividades
A proposta é que o espaço de diálogo e exteriorização de ideias seja acolhedor. De antemão se sabe que, mesmo buscando um espaço democrático, discussões acaloradas podem acontecer, como ocorre em tantas discussões que envolvem posicionamentos morais e políticos.
Assim, aqui se faz um apelo para que se afastem discursos de ódio, discursos preconceituosos a respeito de raça, gênero, classe social e outras formas de discriminação. Antes de tudo, que se mantenha a honestidade e as orelhas abertas ao exercício complexo de se escutar as outras pessoas.
Responsabilidades
Em todos os canais e na Fantástika 451 a regra é clara e única: as pessoas são responsáveis por suas próprias opiniões. Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
O Título e o Histórico
A respeito do título, “fantástika” grafado com a letra K, tomada de empréstimo do tcheco, é uma tentativa de denominação deste conjunto de gêneros sugerido por John Clute em 2007 que nos chegou via Fábio Fernandes. A denominação englobaria os gêneros de fantasia, ficção científica, histórias de realidades alternativas ou políticas, steampunk, cyberpunk, enfim do Frankenstein até A História Sem Fim, passando por Despossuídos e Neuromancer [vide verbete da enciclopédia sf-sf-encyclopedia].
O número 451 é a temperatura na qual ocorre a queima do papel. Ou foi isso que o Ray Bradbury inventou e a gente adora. 233 graus Celsius [sobre o livro Fahrenheit 451].
A ideia foi reunir gente que pesquisa essas narrativas ou simplesmente adora os temas, de maneira a prolongar esses encontros um pouquinho mais, assim como proporcionar a interação entre pessoas de diversas localizações do Brasil e do mundo.